Casa própria: preços devem parar de cair e ficar estáveis. Falta de recursos para financiar é preocupação (Cronislaw/Thinkstock)
São Paulo – Inflação e juros em queda e um aumento de vagas no mercado de trabalho trazem um otimismo para a economia do país e, consequentemente, para o mercado imobiliário.
Para reforçar o cenário positivo, as vendas das unidades ao longo de 2017 cresceram, enquanto os estoques foram reduzidos, auxiliados pelo menor número de lançamentos de novas unidades. Segundo dados do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), divulgados nesta quinta-feira (14), as vendas de apartamentos em outubro cresceram 8,9% em relação a setembro e 31% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
É o fim de um ciclo de super produção de apartamentos e, como resultado, imóveis encalhados. Em algumas praças, já há falta de imóveis à venda, enquanto em grandes cidades, como São Paulo, é possível observar obras sendo retomadas e finalizadas. Por outro lado, é também o fim de grandes descontos concedidos a clientes pelas construtoras, ávidas para se livrarem de imóveis prontos que começavam a dar prejuízos. Ou seja, o melhor momento para barganhar já passou.
A reversão da tendência pode ser comprovada pela última pesquisa do índice FipeZap, que mostra que os preços dos imóveis registraram leve alta após meses em queda.